Somos únicos no universo?

No novo artigo, o astrofísico Amri Wandel oferece outra explicação possível: que a vida é realmente muito comum na Via Láctea. Se muitos dos planetas rochosos orbitando na zona habitável das estrelas abrigam vida, os alienígenas provavelmente não vão desperdiçar recursos enviando sinais para todos.
Tendo a vida como fator comum, o estudo conclui que os alienígenas muito provavelmente estão mais interessados em sinais de tecnologia. Mas estes sinais podem ser difíceis de detectar aqui. A Terra só emite sinais detectáveis do espaço (na forma de ondas de rádio) desde a década de 1930.
Em teoria, esses sinais atingiram cerca de 15 mil estrelas e seus planetas em órbita, o que é apenas uma pequena fração dos até 400 bilhões de estrelas na Via Láctea.
Wandel também relatou que leva tempo para qualquer mensagem de retorno de alienígenas viajar de volta, então apenas estrelas dentro de 50 anos-luz tiveram tempo de responder desde que a Terra começou a transmitir fora do planeta.
Para piorar, os sinais de rádio mais antigos da Terra não foram transmitidos deliberadamente para o espaço, então eles provavelmente estão tão distorcidos após cerca de um ano-luz que os alienígenas seriam incapazes de distingui-los, de acordo com estudos recentes.
Wandel afirma que, a menos que civilizações inteligentes sejam muito abundantes – com mais de 100 milhões de planetas tecnologicamente avançados na Via Láctea -, é provável que os sinais da Terra não tenham alcançado outra forma de vida inteligente.
As descobertas sugerem também que talvez não existam civilizações inteligentes a cerca de 50 anos-luz de nosso planeta, escreveu ele. No entanto, a vida inteligente pode estar por aí… apenas esperando nossa ligação.