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ABEU 199701

CASO ITUPEVA

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A aparição ocorreu na Fazenda Nossa Senhora das Graças, no bairro Monte Serrat, em 26 de abril de 1997.

Já passava da meia-noite de sábado, quando a família de Roque Ming chegava em casa após uma festa de casamento, quando sua esposa reparou em uma luz muito forte vinda do céu, e chamou sua atenção para aquele ‘baita avião parado’. “Mas aquilo não é um avião. O que pode ser aquilo?” perguntou o senhor.

 

Logo após, o casal ficou na varanda da casa, quando observou o objeto descer até por volta de 1 metro do chão. “Ele parou e ficou girando, quando desce um daqueles ‘hominhos’ pequenos, todo encapuzado de branco, e a gente olhando aquele clarão muito bonito. Ele deu a volta inteira no aparelho, e assim que deu a volta desceu mais três. Eles ficavam andando meio esquisito, e não se via braço ou rosto. Eles ficavam conversando entre eles, e o aparelho girando sem fumaça, sem labareda, sem ronco, nem chiado nem nada.”

Provas

No burburinho da época, alguns jovens afirmaram terem sido eles que, naquela mesma noite, estiveram na fazenda do seu Roque e feito uma fogueira no local, explicando aí o fato das estranhas marcas encontradas no outro dia bem abaixo de onde o suposto disco voador tinha se aproximado.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Entretanto, segundo o proprietário, não poderia uma fogueira acesa no local ter provocado os fenômenos testemunhados por ele e outras pessoas nos dias seguintes: “Era uma cinza esquisita, coisa que nunca na minha vida eu vi! Como que não pegou fogo e só tostou o capim, ficou seco. Mas não pegou fogo!”.

Em outro trecho do relato, seu Roque lembra que no domingo à tarde, quando curiosos e interessados em ufologia foram tentar pegar um pouco daquela terra, não conseguiram, por causa da alta temperatura. “Só puderam colher na segunda-feira à tarde, e ainda estava morna, tanto que precisavam pegar com uma pazinha”, afirma.

Análises foram feitas com as amostras daquela cinza, e uma delas constatou que havia rastros de silício (61,61%); alumínio (26,23%); potássio (8,5%); ferro (7,28%); cálcio (4,36%) e titânio (0,76%), o que para alguns ufólogos já provava que aquilo não era cinzas de uma simples fogueira.

 

Entrevista com o Sr. Roque Ming

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Com 48 anos de casado Roque Ming e sua esposa Maria (falecida atualmente) presenciaram o que mudaria sua vida.

 

“Olha, não gosto de falar muito nisso, mas os seres extraterrenos estão entre nós. Eles pousaram aqui em Itupeva em 1997 e, de lá para cá, tenho topado com eles em vários locais.”, com esta afirmação o fazendeiro Roque Ming, garante um fato um tanto quando inusitado, a presença de seres extraterrenos entre nós.

Ele explica que as aparições acontecem quando “as noites estão bem quietas, os cachorros dão umas uivadas feias, ai pode ter certeza que eles estão ai. Eu abro a porta e vejo eles”, diz o senhor Ming, que usa, segundo ele, um artifício aprendido com um ufólogo, um sinal, para atrair o extraterrestre. Quando perguntado que sinal é esse, a resposta foi: “é segredo não posso revelar.”

 

“Um empregado nosso disse que tinha gente roubando boi, pois havia um clarão lá em cima do morro. Então, eu e minha mulher ficamos olhando e aquela claridade veio, veio, deu umas voltas e desceu”, disse o sr. Ming.

Não foi apenas a luz que protagonizou aquela madrugada. De acordo com ele, desceram dois “E.Ts.” que vestiam roupas brancas, parecidas com macacões, de baixa estatura e não era possível ver se eles possuíam membros.

O sr. Ming disse que os extraterrestres mantinham um dialogo entre si.

“Eles desceram bem devagarzinho e a nave ficou girando. Falavam entre eles, mas quem entendia? Ninguém! Eles falavam bastante, mas ninguém conseguiria compreender.”

“Do tamanho de um fusca”, foi assim que Roque Ming definiu a nave. Na descrição dele, era a de um objeto que girava de forma rápida, parava no ar, com uma luz branca forte e em sua volta colorida. “Quando esse aparelho girava era como uma estrela, só que há 20, 30 quilômetros de distância. Cada ponta era de uma cor, cor de rosa, primavera, branco, coisa mais linda que existe.”

Nem discos voadores ou extraterrestres, o grande enigma do caso foi um círculo queimado, talvez a única prova física da aparição. Parecido com uma fogueira, o círculo composto por cinzas brancas apareceu no alto do pasto, local onde o casal Ming avistou o suposto OVNI.




 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Não havia nenhum rastro de pessoas e também nenhum resto de madeira que indicasse que ali teria existido uma fogueira. Essa marca, segundo o fazendeiro, permaneceu no solo por anos (foto abaixo).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“Tava uma puta seca brava, a braquiária seca, aquela luz desceu, deixou a marca e não pegou fogo em lugar nenhum. Se fosse uma fogueira o fogo tinha queimado tudo isso ai. Eu subi de cavalo lá no outro dia (após a aparição) e não havia nenhum pedaço de madeira. Só tinham cinzas e ninguém podia por as mãos nelas, porque estavam muito quente e assim ficou por dias. Os ufólogos pegaram ela só com pá. Isso ai, os crentes que falaram que era fogueira, eles não conseguiram explicar”, reclama o sr. Ming sobre o grupo de evangélicos que falou na época que haviam estado naquele local, em uma vigília e que a suposta marca do solo era uma fogueira feita por eles.

Os mistérios da meia noite voaram longe e, como definiu o agricultor Roque Ming, sobre o que ele viu naquela madrugada, “Isso tudo é um mistério. Mistério que eu nunca vi coisa igual.” Casos como estes podem ser verdadeiros mistérios que você nunca, não sabe nunca, se vão se ficam, se vai se foi.

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